Mercado de Trabalho

No dia 26 de março fiz uma postagem referindo-me ao assunto de extrema importância, que é a vinda de mais uma escola técnica e faculdade para Rio Grande. Falei também do "caos" que está nosso trânsito e da dificuldade que nós temos para enfrentar as adversidades.

Hoje tive minhas afirmações ratificadas pelo apresentador do Jornal do Almoço, "Lasier Martins", com suas palavras ele afirmou que as oportunidades estão aí, mas não existe mão-de-obra qualificada em Rio Grande, estão sendo importados trabalhadores do Rio de Janeiro e Bahia por estar faltando "soldadores" e outros profissionais para preencher as vagas.

"As plataformas estão gerando em torno de 4.000 empregos e não há infra-estrutura para abrigar o crescimento do município, o trânsito está caótico", afirmou com convicção.
"Os hospitais tem aproximadamente 600 leitos no seu total para atender a demanda do município sem contar os enfermos que vem de outras localidades ou regiões do estado"; isto é fato só não vê quem não quer.
"Não existem hotéis, pousadas ou albergues que comportem a demanda de turistas, trabalhadores e doentes que por aqui passam", quanto a este ponto podemos dizer que estão sendo tomadas as devidas providencias. 

Tudo isto já foi dito neste Blog, a quase um mês e até agora nada foi feito; quanto a comunidade riograndina, cabe a ela fazer as cobranças devidas e principalmente "QUALIFICAR-SE" para buscar sua colocação no mercado de trabalho.

Acredito que a Festa do Mar é um ícone em nossa cidade e nos projeta em todo RS, porém não passa de "uma festa pra inglês ver", pois mostra tudo o que temos de bom e na realidade não mostra como as pessoas fazem para chegar à exposição, as dificuldades enfrentadas e principalmente a falta de apoio e infra-estrutura,  os espaços são comercializado por valores exorbitantes, fica a pergunta:

- Para onde vai todo esse dinheiro?

Neste projeto (Festa do Mar) fora feito um investimento com um valor considerável, que é de grande valor turístico e sócio-econômico.

Acredito também que se o setor público municipal fizer um investimento, similar, na capacitação de profissionais, teremos um grupo muito grande apto a entrar na área naval.
Fica aqui registrado o empenho que está sendo feito para trazer uma escola técnica, na área naval, para o colégio Getúlio Vargas.
Não podemos esquecer que ainda temos o prédio da antiga Beneficência Portuguesa, o que aumentaria o número de leitos hospitalar ou até mesmo transformá-lo num albergue para receber enfermos oriundos de outros municípios que chegam aqui exaustos da viagem;
Também há o prédio da extinta Fábrica da Rheingantz que está devidamente abandonado, o qual poderia ser aproveitado para ministrar cursos de capacitação, transformando-se num grande polo educacional.

Estamos de olho....